Arco-Íris celebra seu padroeiro lançamento de hino e programação adaptada à pandemia

“Gostaria de convidar a todos para participar da grande festa do nosso padroeiro, o Senhor Bom Jesus, e rogo que Ele cuide de cada um de nós e nossas famílias”, ressalta o Pe. Marcos Aparecido Ribeiro Maciel.

A Paróquia Senhor Bom Jesus, de Arco-Íris, festeja o dia de seu padroeiro com inúmeras realizações em torno da semana.

Por conta da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o cronograma de celebrações foi todo adaptado seguindo as normas do Ministério da Saúde. Na manhã de ontem, dia 2, foi transmitida pelo Facebook da Paróquia a Santa Missa de abertura à festa do padroeiro. Hoje tem início o Tríduo preparatório.

Festa do padroeiro arcoiris

Em torno dos cinco dias (de domingo à quinta-feira), a igreja estará aberta das 8h às 18h para a veneração da imagem e oração pessoal dos fiéis. O administrador paroquial, Pe. Marcos Aparecido Ribeiro Maciel, pede a todos que usem máscaras e respeitem os protocolos da Covid-19.

Na quinta-feira, dia 6, o dia do padroeiro começa com atividade: às 7h da manhã com a alvorada, será recitado o Santo Terço em honra ao Senhor Bom Jesus. Às 18h será feita a carreata com saída da Fecularia encerrando na igreja com a benção dos automóveis. Às 19h30 será transmitida a Santa Missa em honra ao Senhor Bom Jesus, presidida pelo padre local.

A quermesse, que ocorre no dia do padroeiro, acontecerá no formato delivery, onde serão vendidos os tradicionais frango assado, leitoa, batata e a sobremesa; tudo será retirado no salão paroquial a partir das 11h. E também no município de Tupã (20 km de Arco-Íris) com retirada na Paróquia São Judas Tadeu, a partir das 18 horas.

Em comemoração à data foi lançado um hino em louvor do Senhor Bom Jesus.


Diocese determina o retorno de celebrações no dia 22 de agosto

Em nota, assinada por Dom Luiz Antonio Cipolini, as orientações têm validade para as 65 paróquias das 37 cidades que compõem o território diocesano. As determinações pedem o diálogo dos padres com as autoridades públicas e preparo higiênico dos templos.

A partir do dia 22 de agosto, a Diocese de Marília dará um passo importante na retomada gradual de seus cultos religiosos após o Decreto do bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, que, desde o dia 18 de março de 2020, suspendeu as missas públicas, reuniões e encontros pastorais nas cidades que compõem o território da Diocese, para conter a proliferação da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e poupar a vida dos fiéis.

Hoje, dia 31 de julho, por meio de nota assinada pelo bispo, a Diocese de Marília anunciou a retomada das celebrações litúrgicas presenciais. A notícia foi divulgada nesta manhã via e-mail enviado às paróquias e publicada nas mídias oficiais da Diocese.

A retomada, válida para as 65 paróquias das 37 cidades que compõem o território diocesano, respeita o protocolo de saúde de cada município, e também leva em consideração o texto com as Orientações Litúrgico-Pastorais para o retorno às atividades presenciais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para evitar qualquer tipo de risco à vida dos fiéis e do clero.

“Continuam dispensados do preceito dominical os que estão no grupo de risco desta doença e também aqueles que, por situações particulares como de cuidado direto de idosos e doentes, tenham objeção de consciência para participar de celebrações públicas”, explica o bispo em nota e pede aos padres que as transmissões das celebrações por meios digitais continuem “a fim de favorecer aqueles que ainda não podem ou não se sentem preparados para voltar às missas presenciais”.

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No texto, Dom Luiz Antonio indica que, antes da retomada, os párocos e os administradores paroquiais dialoguem com os poderes públicos de cada cidade da Diocese “sobre as restrições e orientações locais para cada paróquia, seguindo as orientações dos respectivos órgãos de Vigilância Sanitária”. O Decreto ainda prevê que “continuam suspensas outras atividades pastorais que envolvam aglomerações de fiéis como reuniões e cursos de formação pastoral”.

O retorno ocorrerá somente no dia 22 de agosto, porém o Decreto foi publicado no último dia do mês de julho a fim de que os padres tenham tempo hábil para dialogar com as autoridades públicas de cada cidade sobre a retomada e também possam, com tranquilidade, planejar o volta das celebrações com as lideranças paroquiais, para que as igrejas estejam dotadas de todo preparo e segurança higiênicas possíveis.

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Dioceses lançam campanhas para assistir áreas pastorais com dificuldades financeiras

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, as arquidioceses/dioceses brasileiras tiveram que adotar medidas restritivas com relação à ação pastoral, o que também trouxe impactos na área econômica, exigindo medidas urgentes na gestão paroquial. Com isso, diversas ações concretas foram adotadas pelas Igrejas Particulares.

Nas paróquias da diocese de Itabira Coronel Feliciano, por exemplo, a fim de conter despesas, houve a redução de gastos com água, energia, telefonia, combustível, suspensão de obras e reformas. “Como medidas de enfrentamento da crise, foram necessárias a redução em 50% do repasse mensal das paróquias para a manutenção da Cúria e do Seminário; suspensão do repasse para a escola diaconal; redução da côngrua dos padres para criar um fundo de auxílio mútuo emergencial”, explicou o bispo diocesano, dom Marco Aurélio Gubiotti, em comunicado oficial.
Por lá, as paróquias têm se esforçado, com gestos concretos de solidariedade, sobretudo, para assistir os mais vulneráveis nesse tempo. “A Sociedade São Vicente de Paulo e a Cáritas Diocesana continuam prestando a assistência aos mais necessitados. Estamos, assim como vocês e suas famílias, nos adequando a esta nova realidade”, afirmou dom Marco. No entanto, apesar dos muitos esforços, algumas das paróquias da diocese se encontram em dificuldades financeiras para manter o essencial em suas estruturas.

Com o objetivo de continuar assistindo às comunidades de fé que se encontram em dificuldades financeiras, a diocese lançou a Campanha Solidária Diocesana, para arrecadar recursos financeiros. “Através do Fundo Emergencial Diocesano, que será criado com os recursos provenientes de generosidade, auxiliamos as demandas essenciais das nossas paróquias”, explicou o bispo. Na ocasião, a diocese se comprometeu a ser transparente quanto à prestação de contas da arrecadação e saída desses recursos que serão usados exclusivamente no socorro às paróquias.
Na arquidiocese de Fortaleza, no Ceará, a situação não foi diferente. Para dar resposta às necessidades das paróquias e comunidades foi constituído um Fundo Arquidiocesano de Emergência. A iniciativa serve como um suporte diante da solicitação de ajuda financeira de algumas das paróquias da arquidiocese. O objetivo, segundo dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, é que as pessoas, sacerdotes, leigos e paróquias que tenham uma melhor condição econômica possam fazer doações para as paróquias que estão com mais dificuldade.

A ideia é que a própria Mitra Arquidiocesana de Fortaleza gerencie o amparo e direcione às paróquias ou áreas pastorais mais necessitadas. As doações são feitas por meio de uma conta fornecida pela arquidiocese. Segundo a ecônoma da arquidiocese, Rosa Maria de Sousa, a iniciativa deu “muito certo”. “Estendemos a quem quisesse fazer a doação. Graças a Deus deu para atender aos diversos pedidos para complementar folha salarial, pagamentos de encargos entre outros”, explicou.

Em Marília, São Paulo, dom Luiz Antonio Cipolini, bispo diocesano, emitiu um decreto sobre as iniciativas de contenção que a diocese iria tomar para superar a crise financeira. A Cúria deixou de cobrar nos meses de abril, maio e junho a taxa mensal das paróquias e também suspendeu a cobrança de parcelas de empréstimos devidos pelas paróquias nestes dois meses. Da mesma forma, o clero diocesano e religioso colaborou recebendo côngruas menores nestes meses.

Segundo o padre Tiago Barbosa, do clero da diocese de Marília, as iniciativas tomadas por lá foram feitas para que as paróquias pudessem não pensar na arrecadação de verbas, mas sim que os padres pudessem estar ao lado do povo, diante do momento de distanciamento social, onde muitos dos fieis tiveram redução em seus salários ou até mesmo perderam seus empregos. “Essas medidas foram tomadas em solidariedade para com o nosso povo, a fim de que como pastores, nós padres pudéssemos caminhar ao lado do nosso povo, conduzindo-os à luz de Cristo”, salientou.
Também a diocese de Barra do Piraí Volta Redonda, no Rio de Janeiro, fez a Campanha “Eu ajudo a minha Diocese”. Ao longo de dois meses, os fiéis da diocese puderam contribuir com os cofrinhos em suas casas, fazendo a oferta diária durante a transmissão da Santa Missa. Cerca de 300 cofrinhos foram distribuídos para fiéis das quatro regiões pastorais, com objetivo de arrecadar doações financeiras para ajudar a Igreja Diocesana nesse momento de crise.

No dia 26 de junho, os cofrinhos foram abertos. Em agradecimento, dom Luiz Henrique destacou a importância da colaboração para a diocese. “Gostaria de agradecer a todos os diocesanos que acolheram o nosso pedido com a campanha e demonstraram generosidade e apoio neste momento. Com certeza esse gesto será lembrado pelo senhor. Quando se dá e oferece com alegria, com certeza será recompensado”, disse o bispo.


Marília terá novo Mosteiro da Divina Misericórdia em 2021

“Queremos ser um oásis da paz”, indica o monge Pe. Gabriel Maria.

O Mosteiro da Divina Misericórdia, de Lucélia, constrói sua segunda unidade na cidade de Marília.

O novo prédio teve a benção da pedra fundamental no dia 22 de fevereiro de 2019. De acordo com Pe. Gabriel Maria Mãe da Misericórdia, o dia é de grande importância, pois “coincide com a data em que o nosso Pai Celestial pediu para que Santa Faustina realizasse a pintura de Jesus Misericordioso que apresenta ao mundo o nosso Deus Misericordioso”, explicou. Segundo o monge, a unidade será “um símbolo da misericórdia de Deus” aos marilieses e a toda a Diocese.

A expectativa para a inauguração é para fevereiro de 2021 e tem como um intuito ser um ambiente onde os leigos possam encontrar a presença de Deus de uma forma mais silenciosa. Deste modo, foi escolhido o local que se encontra na Estrada Vicinal Danilo Gonzales, entre Marília e o distrito de Avencas, que possui “uma deslumbrante paisagem por conta dos terrenos montanhosos, tornando-se um local aconchegante para um retiro espiritual”, afirmou o religioso.